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Equipe Longevitat

Bem Estar Idoso
24 de janeiro de 2019 | Bem Estar

Como a meditação pode ajudar no envelhecimento ativo?


O Brasil possui a quinta maior população de idosos do mundo, com mais de 28 milhões de pessoas acima dos 60 anos de idade. De acordo com estimativas apresentadas pelo Ministério da Saúde, em 2030 o número de integrantes da terceira idade ultrapassará o número de crianças entre 0 e 14 anos.


Medidas de saúde pública incorporadas no período após a Segunda Guerra, foram responsáveis por uma guinada na expectativa de vida do brasileiro, que era de 45 anos em 1940 e hoje ultrapassa os 75. Mas, longevidade nem sempre é sinônimo de uma vida saudável.


Para envelhecer com saúde é necessário cuidar bem tanto do corpo quanto da mente. Afinal, sabemos que o envelhecimento saudável é muito mais do que a ausência de doença. Neste post, vamos abordar o uso da meditação para saúde, apresentando alguns de seus benefícios. Confira!


O uso da meditação para saúde do idoso


É comprovado cientificamente que doenças e limitações não são exclusividades do processo de envelhecimento. Elas são consequências, muitas vezes, da falta de conhecimento sobre processos de prevenção e ausência de estímulo para a adoção de hábitos saudáveis.


A sociedade costuma ter uma visão deturpada sobre o envelhecimento, encarando-o como um processo que não pode sofrer alteração humana. Dessa forma, os benefícios trazidos por uma rotina de exercícios e cuidados com a mente acabam sendo deixados de lado.


A meditação é uma dessas atividades que podem tornar o envelhecimento mais ativo e saudável. Ela faz parte de uma visão da saúde que trata todo o processo como algo natural. Para passar por essa fase de forma benéfica, o idoso deve ter certo nível de autoconhecimento e compreender a natureza de sua situação.


Com origem ancestral e presente na maioria das culturas orientais, a prática da meditação tem como ideia central justamente o despertar da mente e o autoconhecimento do indivíduo. Seu uso para fins terapêuticos contribui para o envelhecimento ativo.


A meditação como naturalização do envelhecimento


Explicar que o envelhecimento é algo natural soa um pouco óbvio, mas a verdade é que muita gente sofre por não entender de maneira clara essa etapa da vida. Além disso, estereótipos criados pela sociedade podem tornar o processo bem mais difícil, abalando a autoestima do idoso.


Envelhecer nem sempre é fácil. Muitas pessoas perdem um pouco de sua independência e acabam se sentindo mal com isso. A meditação pode ser usada como ferramenta para promover uma percepção mais positiva por parte do idoso, de modo que possa encarar sua condição com mais naturalidade e quebrando rótulos negativos.


O autoconhecimento traz à tona o que realmente importa. O idoso se vê como o ser humano que ele é, com sentimentos, história, passado, presente e futuro. Dessa forma, é possível a libertação de concepções pejorativas. Afinal, rugas, cabelos brancos e outros sinais estéticos são apenas parte da vida de todos nós.


Benefícios trazidos pela meditação


Já falamos bastante sobre a importância do conhecimento de si mesmo, mas esse não é o único atributo positivo da meditação. Pensando em expandir o horizonte de quem se interessa por essa prática, separamos alguns das principais melhorias que o ato de meditar pode trazer para a saúde. Confira!


Melhora a respiração


Problemas de falta de ar ou respiração descoordenada se tornam mais comuns com o passar dos anos. O incentivo do hábito da meditação pode fazer com que os idosos amenizem esses problemas e encontrem maior equilíbrio com técnicas de respiração. Para isso, é recomendado que a atividade seja realizada em um ambiente calmo e silencioso. A respiração coordenada é um dos pilares da meditação, e exige certo nível de concentração. Para ajudar nessa tarefa, algumas técnicas são utilizadas.


Algumas pessoas estabelecem um mantra — um som, frase ou palavra — que é repetido silenciosamente como forma de encontrar o foco. Outras pessoas preferem se concentrar no vaivém da respiração. O importante é que os exercícios garantem a melhoria do movimento respiratório.


Corrige a postura


Ao meditar, a pessoa deve se posicionar com a coluna ereta e o mais alinhada possível. Se limitações físicas impedem esse posicionamento não há problema, cada um pode trabalhar dentro do seu próprio limite, e a tendência é que as melhorias venham com o tempo.


Com o exercício da meditação, o idoso fica mais atento à sua postura em outros momentos do dia a dia. Ao se sentar, por exemplo, é natural que busque manter a posição correta. Essa simples mudança de comportamento já traz benefícios que justificam a adoção da prática.


Afasta determinadas doenças


Um estudo realizado pela universidade de Harvard, nos Estados Unidos concluiu que a prática regular de meditação diminui a incidência de dores de cabeça. Além desse fato, sabemos que a mente está diretamente conectada ao corpo, e o seu equilíbrio é fundamental para a prevenção de doenças.


Doenças agravadas pelo stress podem ser evitadas, já que o exercício de meditar tem como objetivo tranquilizar a mente e alcançar um estado de calma. Com isso, a meditação se torna uma aliada contra problemas de insônia, depressão, prisão de ventre, entre outros.


Além de tudo isso, alguns pesquisadores acreditam que a meditação pode ajudar até mesmo no combate ao Alzheimer. Um artigo publicado no mundialmente reconhecido Journal of Alzheimer’s Disease liga a doença ao excesso de stress, e aponta a meditação como forma de retardar seu desenvolvimento.


Novas técnicas de cuidados com a saúde vêm se tornando cada vez mais comuns, por se apresentarem como alternativas aos tratamentos convencionais. Porem, é crucial contar com uma equipe de saúde qualificada para dar o suporte necessário em toda a situação.


Os benefícios da meditação para saúde são diversos, mas o mais importante é entender sua essência. A vida de uma pessoa é um processo com início, meio e fim e deve ser encarada como tal. Manter um bem-estar geral durante todas as fases da vida é completamente possível e nada complicado.


Meditar é um ato de autoconhecimento e não têm faixa etária específica. Sendo assim, você pode incentivar familiares a adotar esse hábito, e até se juntar a eles, tornando a atividade uma celebração à saúde da família.


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